Preferiria não ter conhecido o diretor nem suas intenções ao gravar. Afinal, o público não tem acesso a isto nas condições normais de temperatura e pressão. Porém tive a oportunidade de ter um questionamento respondido: o que é que Lufe Bollini estava pensando ao fazer o filme. E a resposta foi algo como “eu queria revolucionar”.
Bom, historicamente ficou comprovado que as revoluções não deram muito certo, tampouco atenderam às reivindicações da maioria. Mas não é para atender a maioria que o cinema aqui está. Acredito que o cinema tem a função de provocar sensações e a que senti foi o incômodo, apesar de uma produção enorme e de um trabalho cuidadoso com a fotografia. Me incomodei com a dublagem, com os personagens, com a história. Ou talvez este seja apenas o pensamento de uma menininha que se choca ao não ver um happy-end (não que eu seja esta criatura).
Lívia Maia
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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